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Policlínica Itinerante garantem atendimento em 14 bairros da região metropolitana com unidades móveis

Já são quase 10 mil atendimentos em espaços próximos a feiras e mercados, e ainda em bairros muito populosos

A Policlínica Itinerante percorre bairros agilizando o atendimento à populaçãoPacientes com sintomas leves e moderados de Covid-19, que residem na Região Metropolitana de Belém, encontram assistência médica nas unidades móveis de saúde que estão percorrendo vários bairros de Belém e Ananindeua desde o último dia 30 de maio.

O Projeto Policlínica Itinerante, idealizado pelo Governo do Pará, já registra quase 10 mil atendimentos ao longo desses 14 dias só na Região Metropolitana. Desse total, cerca de 7 mil resultam da presença dos profissionais de saúde em oito bairros de Belém e 3 mil em seis bairros de Ananindeua. A escolha dos endereços que recebem a ação é feita pela proximidade a feiras e mercados, e também pelo critério demográfico, considerando principalmente as áreas mais populosas.

Desde ontem (11), o bairro do Bengui, na capital, está recebendo a ação. Em dois dias foram quase 300 atendimentos. Hoje, o projeto chegou ao bairro Jarderlândia, em Ananindeua. A partir da próxima segunda-feira (15) até a quarta-feira (17), o bairro da Terra Firme, em Belém, será beneficiado com a ação. Os atendimentos serão realizados na Escola Estadual de Ensino Fundamental Matheus do Carmo.

Ribeirinhos

Outro importante ponto de apoio à população é o atendimento oferecido na Estação das Docas desde o dia 3 de junho, que já contabiliza mais de 4 mil atendimentos. “Não tem previsão de a ação sair da Estação das Docas devido à grande procura da população, principalmente das pessoas da área do comércio e das ilhas. Os ribeirinhos estão procurando muito pelo atendimento”, informou Alessandra Amaral, coordenadora da Policlínica Itinerante.

A ação de saúde leva aos bairros o mesmo padrão de atendimento oferecido pelo Hospital Regional Dr. Abelardo Santos, localizado no distrito de Icoaraci. Os pacientes passam por triagem e consulta, e recebem kits com medicamentos, seguindo os protocolos do Ministério da Saúde.

“Caso seja necessário, o paciente faz exames complementares, como raios X, tomografia, PCR e teste rápido. Com o resultado saindo, ele retorna ao médico na hora e já leva os remédios para tratar em casa. O importante é que a gente previne que o paciente leve e moderado, que procura esse serviço, venha a agravar e precisar de leitos hospitalares”, ressaltou Alessandra Amaral.

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Agência Pará