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Fasepa adota medidas protetivas para evitar propagação do novo coronavírus

O objetivo maior é garantir a continuidade dos atendimentos e as intervenções técnicas, sempre que demandadas

O teletrabalho, o distanciamento social, o uso obrigatório de máscara e de álcool em gel 70º e o teste sorológico ao menor sinal de contaminação estão entre as medidas protetivas incorporadas à rotina de trabalho da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), em face da pandemia da covid-19.

A Fundação prima por resguardar a integridade física dos adolescentes e jovens que cumprem medidas socioeducativas, bem como de seus familiares e servidores públicos, no sentido de evitar o contágio e a propagação do novo coronavírus.

Os profissionais que atuam na socioeducação e os operadores da rede de serviços que integram a política de atendimento socioeducativo precisaram repensar toda a dinâmica das ações, abordagens e as intervenções técnicas e atividades pedagógicas.

As audiências, por exemplo, passaram a ser virtuais. Os técnicos também usam ferramentas tecnológicas para dar continuidade às visitas familiares domiciliares, a Educação a Distância (EAD), cursos e oficinas profissionalizantes. O objetivo maior é garantir a continuidade dos atendimentos e as intervenções técnicas, sempre que demandadas.

A diretora de Atendimento Socioeducativo da Fasepa, Vilma Moraes, faz questão de observar que, em razão do quadro pandêmico, a instituição criou um conjunto de medidas preventivas e de orientação para a execução das medidas socioeducativas em todos os níveis, que resultaram no trabalho denominado de Procedimento Operacional Padrão (POP) covid-19.

“Nele, estão todas as orientações necessárias na condução do trabalho, além de boletins informativos diários sobre a saúde dos jovens e de que forma atuar em cada uma das áreas sob nossa competência institucional, como a profissionalização, assistência, saúde, segurança preventiva”, observou a diretora.

As visitas familiares nas unidades socioeducativas estão temporariamente suspensas, em razão do novo coronavírus, mas a Fasepa está atenta à necessidade de redobrar os cuidados com o público que assiste.

“Nós estamos conscientes da importância e da necessidade de fortalecer e potencializar os vínculos afetivos entre os adolescentes e seus familiares. Logo, nós aumentamos a frequência e o tempo desse contato através de vídeochamada entre eles, acompanhada sempre por um profissional. Em casos excepcionais, é permitida a visita presencial”, ressaltou Vilma.

Uma das estratégias adotadas pela Fundação, para conscientizar a comunidade assistida e trabalhar com maior segurança, é a distribuição de cartilhas informativas. Também foram afixados cartazes em diversos setores das unidades socioeducativas, chamando a atenção para os cuidados que cada um precisa tomar para evitar o contágio. Além disso, pias com água corrente e sabão foram instaladas em pontos que facilitem a higienização na lavagem de braços e mãos.

A adoção responsável das medidas cautelares de saúde tem tido ótimos resultados no âmbito da Fasepa. Um bom exemplo é a continuidade das ações pedagógicas, que seguem sendo desenvolvidas com atividades educativas voltadas à profissionalização, letramento, oficinas de panificação, informática, jogos lúdicos, atividades recreativas e esportivas, pintura em mural, técnica de dobradura oriental (origami), entre outras. 

O presidente da Fasepa, Miguel Fortunato, destaca que “todas as unidades socioeducativas da Fasepa, na Região Metropolitana de Belém (RMB) e interior do estado, desenvolvem suas atividades de forma regular, seguindo à risca o protocolo de segurança das autoridades de saúde. Entre os cuidados, há sempre a redução do número de adolescentes por atividades, para se evitar aglomerações. Tudo vem sendo adaptado de acordo com a nossa realidade”, salientou.

Fortunato observou ainda que “nós precisamos garantir os direitos constitucionais dos jovens, e nesse momento isso compreende também resguardar a sua integridade física e psicológica, como o uso obrigatório de máscaras e guardar o distanciamento social”, finalizou Miguel. 

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Agência Pará